Espanha vence poderosa Alemanha e está em final inédita
Por Amanda Nantet
Hoje às 15h30m, horário de Brasília saiu o finalista que vai enfrentar a Holanda pelas finais da Copa 2010. E para a surpresa de todos será a Espanha ou para quem prefirir a Fúria. O jogo aconteceu no estádio Moses Mavhida, em Durban e os espanhóis levaram a melhor com um placar de 1 a 0, sobre a Alemanha, o favorito ao título do Mundial.
Primeiro Tempo
Em um primeiro tempo sem emoções, sem nada que pudesse levar o torcedor ao delírio seguiu o jogo que dava a entender que seria uma partida de excelente qualidade, até mesmo porque estávamos diante de uma Alemanha que estava promovendo um grande espetáculo, e uma campanha maravilhosa e uma Espanha que estava conseguindo se construir com muita garra e fúria uma boa caminha pra chegar as próximas fases da Copa.
Logo aos 5 minutos, Pedro encontrou Villa em condições de marcar que recebeu e preparou o chute, só que foi parado por Neuer. E a pressão da fúria foi imensa tanto que aos 13, Iniesta cruzou pela direita, Puyol subiu alto e cabeceou só que por cima do gol de Neuer para desespero da torcida espanhola.
Seguiu- se o jogo e a Alemanha começou a tentar se achar em campo como pode, desarmou o time espanhol e tentou de tudo para impedir que a bola chegasse na pequena área e ameaçasse o novamente o gol de Neuer, mas não conseguiu se movimentar em campo e criar suas próprias oportunidades de abrir o placar e não impediu a boa movimentação do seu adversário. O jogo foi muito tranqüilo não ouve agressões, discussões, tanto que a primeira falta foi aos 26 minutos.
Continuando o jogo aos 31, uma boa oportunidade alemã surge com Trochowski que bateu de longe mais a jabulani para no goleiro. E fora isso a Alemanha ficou resumida a cruzamentos para área, nada de espetacular.
Segundo Tempo
Seguindo para o segundo tempo, o jogo foi muito bem movimentado pela Espanha e a Alemanha se apagou de vez, os espanhóis arriscaram mas, brigaram mas, finalizaram sem tanto perigo mas tentavam, não deixavam espaços para os alemães criarem espaços e automaticamente os deixaram sem saída de bola, a Espanha se enfureceu mais ainda em campo e mostrou que estava ali para brigar pela final.
As boas chances de gols ficaram com Pedro que rolou para Xabi Alonso que bateu mal, e novamente Pedro, teve nova chance, desta vez ao receber passe de Xavi mais desperdiçou e com Villa que bateu colocado no cantinho esquerdo de Neuer, com muito perigo mais nada de gol. Aos 12, a bola chegou até Pedro que chutou forte a bola foi espalmada por Neuer, e voltou para jogo com Iniesta, que avançou pela esquerda, chegou à linha de fundo, já dentro da área e mandou uma bomba como cruzamento, mas David Villa não conseguiu chegar até a jabulani.
A Alemanha ficou totalmente pressionada e até tentou com Kroos que apareceu pela direita e mandou uma pancada em diagonal para Casillas salvar. Aos 15, Lahm cruza para dentro da área após cobrança de lateral e Klose chuta pra fora.
E a pressão espanhola continua, aos 17, Iniesta passou para Ramos que não conseguiu chegar a tempo na bola, aos 22, Villa bateu cruzado e bola para com o goleiro alemão.
E finalmente aos 27, Xavi cobrou escanteio e Puyol subiu e gol, 1 a 0 fúria. A Alemanha até tentou pressionar, empatar, para pelo menos seguir para a prorrogação e tentar ter a possibilidade de ir para a final, mas não foi bem assim, e não sei se por sorte ou egoísmo a Espanha ainda teve a chance de aumentar o placar com Pedro que preferiu enfeitar o lance ao passar para Torres ampliar o placar.
E assim conhecemos quem irá enfrentar a Holanda no próximo domingo dia 10 de julho, as 15h30m horário de Brasília, a Espanha ou Fúria que segundo o polvo- profeta residente do aquário de Oberhausen, na Alemanha já havia informado.
Ficha técnica: Alemanha 0 X 1 Espanha
Gol: Puyol
Estádio: Moses Mavhida, Durban
Árbrito: Viktor Kassai
Alemanha: Neuer, Lahm, Friedrich, Mertesacker, Boateng (Jansen), Schweinsteiger, Khedira (Mario Gomez), Özil; Trochowski (Kroos), Klose e Podolski.
Técnico: Joachim Löw.
Espanha: Casillas, Sergio Ramos, Piqué, Puyol, Capdevila, Xabi Alonso (Marchena), Busquets, Xavi, Iniesta, Villa (Torres) e Pedro (David Silva).
Técnico: Vicente del Bosque.